quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Moooood...

É assim, vou continuar mudando, sempre sempre... Com gritos e esperneios, sombras de dúvidas, todas azuis, porque um dia um certo alguém disse que certeza é pra quem não ama de verdade. Do que serve a argila dura, imutável? Não, a escultura é viva enquanto está nas mãos do artista, enquanto é trabalhada, esculpida, lapidada e enquanto passa pelos milhões de processos. Quando fica pronta a obra de arte, ela morre. (Não digo que a morte signifique ponto final, mas um outro estado de coisas.) Assim é como devemos ser, não? Esculpidos interminavelmente até morrermos, aí, do jeito que estivermos, terá sido nosso melhor estado, o ultimo. É isso? Sei que tudo pode mudar, até este meu pensamento.

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