sábado, 12 de agosto de 2006

Pétalas amarelas, palavras negras...

As pétalas amarelas que te dei
Um dia foram, hoje são, amanhã...
Escritas sobre elas, palavras negras
Como os fios que se embaraçam em meu coração
Todos eles soando triste, cada um uma canção.
Me fazendo escrever versos...
Todos negros
Em pétalas amarelas, douradas, ilusão.

Eu só queria era
Continuar dilatando minhas pupilas
No escuro dos teus cabelos
No profundo dos teus olhos
No mistério do teu ser!

Eu queria era me deixar queimar pela febre que me causaste
Mas só pra te ter mais perto
Pra te ter cuidando de mim...
Não quero essa dor se não tenho a ti
Causaste o mal e foste embora
Nem se quer me curou, muito menos me matou...
Me deixou neste estado de meio, metade, de continuação...
De algo que nunca acontecerá...

O que me resta são os versos pobres que escrevo
E quando os escrevo me lembro da miséria de amar
E da furiosa seringa da paixão...
Me lembro de ser um ser humano como todos
E de ser vítima desse mal impertinente
Dessa droga que não sara, só se esconde dentro, dentro de não sei onde
E que nos consome a mente, tira a razão, dúbia...
Obscura, ahhh arte da trevas...

Obrigado por me fazer ver que sou o mesmo pó
Que vim da mesma merda que todos...
Oh que felicidade, oh que novidade,
Sou a porra de um Humano miserável heheheheh!

3 comentários:

Anônimo disse...

De Vinícius à Augusto! Mas de qq modo, vc é muito bom!Beijos

Anônimo disse...

amigo adorei seu poema como adoro sempre...achu ki adoro é vc na verdade heheh.... i miss you so honey =( ..
té segunda
bjim

Anônimo disse...

será q é bom comentar? sei lá, melhor contemplar e refletir...