quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Equilíbrio dissimulado


Espalhar-me rapidamente na minha imensidão
Como detergente jogado na água
Desaparecer por estar em tudo, em todos...
Eu quero me dissolver em água
Enfraquecer em mim todos estes sabores fortes
Sem perder nada
Ao contrário, ganhar espaço vibrando numa freqüência mais baixa
Cansei de me afundar
Quero só flutuar, espairecer na superfície.
Me esticar por sobre o mar
E assim provar também do céu sem fim
Ter os dois dentro de mim e
Saber que desconheço os seus limites
Ser o motivo dessa tensão horizontica
E ao mesmo tempo ser a harmonia,
O consenso, o permitir, a plasticidade mórfica entre os dois.
Quero ser um tudo
............ e por isso o sou
Não esqueço contudo
Que faço parte desse esquema-moeda
Onde tudo possui um contra-ponto
Um lado oposto
Ao ser tudo, imponho-me a ausência
Do que quer que seja.
Resseco-me então nos ares
E afogo-me em ternas águas...
É isso, encontro-me nesse meio
Nesse equilíbrio dissimulado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei do "Tatue-me"...

Talvez com palavras em Henna,
Não definitivas.
Fáceis de serem modificadas,
Com o tempo, apagadas.
Mas, que me façam lembrar o caminho de volta...
Ao seu blog...

(nem rimou...=(....rs)

Gostei de encontrá-lo =)

From: [Amigo]

Anônimo disse...

nuuuuuuuuuuusssssss estoro!!!!
meu, eu aki, tendo ataques respiratorios de tanta saudade dos versitos desse blog... aih... ual! me vem com essa? golpe baixo, aí tenho um treco de tanto oxigenio! esse poema é tipo...é tipo...
cara nem tem classificação pra algo tao bom!

"Ser o motivo dessa tensão horizontica
E ao mesmo tempo ser a harmonia,
O consenso, o permitir, a plasticidade mórfica entre os dois.
Quero ser um tudo
............ e por isso o sou"

loooll!!!

mil bjus borrados de batom!!!!!