terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Um outro texto...

Me vêem a mente somente palavras embaralhadas como corvos negros alvoroçados. Há muito gostaria de ordená-las, conduzi-las de uma maneira melhor, mas me faltam forças, me falta aquela antiga chama que mostrava o caminho a seguir, que me dava a palavra mestra. Hoje consigo ver toda a beleza das imagens, mas não consigo descrever sequer os traços mais básicos sem me constranger.

Sinto falta de ler alguns amigos, de olhar-lhes o interior brilhante e me deleitar em suas entranhas. Nesses dias, a única coisa que mais me instiga a um querer, são as músicas mais doces que se poderia achar no Brasil. Marisa e Vanessa são musas que me fazem acreditar ser um artista quando sou nada senão um sonhador dos mais pobres.

E aí eu ouço ´´Deixa o coração ter a mania de insistir em ser feliz...´´ E morro por que mesmo sem deixar, ele me machuca pulsando essa insanidade dentro do meu peito. E me vem uma vontade absurda de escrever, escrever e escrever... mas o que escreveria? Sinceramente não faço a mínima idéia, só sei escrever isso aqui. Escrevo agora só sobre a minha falta de criatividade e minha angustia em não mais conseguir olhar para outra coisa além da minha existência miseravelmente patética, onde nada é presente, só um bocado de passado.

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